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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Vida de consultor do outro lado do mundo. Email 3

Coréia 3
Bem,
voltando a cidade, retiro o que eu disse sobre os congestionamentos.
Por incrível que pareça, eles se comparam sim aos de Sampa, só que são aos
sábados.
Parece que todo mundo sai de casa de carro nesse dia.
Quanto as manifestações. Vi algumas delas pela cidade no fim de semana.
É engraçado, ficam uns duzentos guardinhas parados em volta olhando,
enquanto meia dúzia de gatos pingados que ficam gritando palavras de ordem (acho
que são palavras de ordem). Isso também ajuda o trânsito ficar horrível.
Outro detalhe, alguns caras com motos pequenas (até umas 100 cilindradas)
andam na calcada e você tem que tomar o maior cuidado com elas. Parece que isso é legal aqui.
Graças a Deus não tem um monte de motoboys como no Brasil.

Visitei uma histórica vila Coreana.
Eles literalmente reconstruíram casas de alguns reis da época, num parque em
um bairro no meio de Seul.
Tem todos os detalhes inclusive os móveis
É bem legal, estava cheio de crianças em excursões de suas escolas.
Os caras deviam ser minúsculos, pois mesmo sendo casa de nobres os quartos
eram bem pequenos e baixos.

Combinei com meus colegas de ver uma performance musical de um grupo europeu a noite, mas quando chegamos lá soubemos que foi cancelado e teria uma
apresentação de cantos coreanos.
Desistimos e fomos à casa de um dos colegas ver um filme em DVD.
A aparelhagem do cara é incrível parece que você esta num cinema com tela e
tudo mais.
Só que ele não a usa para "o bem".
Mostrou nos um filme coreano com legendas em inglês.
A estória parecia novela mexicana. Dá para imaginar?
Pelo menos a cerveja era boa.
Perto do apto desses alemães tem uma escola de tae kwon do.
Na verdade a maior de Seul e é quase no quintal deles. Aos domingos eles me
disseram que são acordados pelos gritos de centenas de crianças na primeira
aula do dia.

Seul tem umas coisas parecidas com São Paulo, por exemplo como em Sampa temos rua das noivas, rua de eletrônicos ….
Existem aqui também regiões especializadas em alguma coisa:
Rua das motos com várias revendas e oficinas para motos.
Essa é bem legal você vê desde lambretas até motos 1200 cilindradas.
Tem a região das jóias e outras mais extravagantes como uma rua com várias clinicas veterinárias especializadas em chiuauas.
Tem uma região que tem mais estrangeiros que coreanos onde existem muitos
artigos de couro, lojas da moda, lojas da nyke e restaurantes.
Logicamente tem a região dos artigos eletrônicos, que é o que eles mais gostam.

As crianças tem sempre ou um celular ou um brinquedinho eletrônico nas mãos.
Tem uma região que tem 30 (não é mentira não, 30) "shopping centers" um ao
lado do outro.
Vocês também não vão acreditar mas os celulares aqui funcionam dentro dos
trens do metrô. (* esse e-mail foi escrito em 2004)

Falando em metrô, tem mais uma que lembrei dos alemães.
Eles estavam me explicando sobre o metrô daqui e me falaram que algumas
pessoas aqui quando estão esperando o trem parece que estão fazendo "Scheisse"("Cocô" em alemão).
Não entendi direito mas achei melhor não perguntar.
Depois nas estações percebi que alguns esperam o metrô aqui do jeito que os
mineiros do interior esperam o ônibus. De cócoras. Bem, acho que está
explicado.

Eles comem em qualquer lugar. Na rua, em parques, dentro dos supermercados.
Domingo fui num parque e eles fazem a maior farofada que aqui deveria chamar
miojada, eu sei que soou estranho mas eles adoram comer miojo.
A propósito , estou descobrindo uma comidas legais aqui, em um fast food por
exemplo tem hamburger de camarão que é muito bom.

Já estou conseguindo identificar pelo nome alguns dos colegas da minha equipe.
Descobri que na verdade é muito fácil pois cinquenta por cento se chama
Kim, e quarenta por cento Lee.
Se você chamar qualquer um por esses nomes tem grande chance de acertar.
Pode parecer brincadeira mas é assim mesmo.
Na minha equipe tem quatro coreanos dois deles são Lee, um é Kim, e uma
ovelha negra que se chama Ham.
Na verdade esses são os sobrenomes deles, mas é como eles se tratam.
Perguntaram minha idade e como sou mais velho que a maioria, disseram que eu
posso chamar os mais novos pelo primeiro nome.
Como eu levaria mais uns quinze dias para saber os primeiros nomes, deixei por isso
mesmo.

Abração do Magrão.

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