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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Austríacos 1

Seguindo a sugestão do meu amigo Toninho, que gostou das histórias dos Alemães na Coréia e sugeriu escrever um pouco dos consultores austríacos do projeto da Intesy.

Eram três figuras, dois homens e uma mulher.
Os caras eram gente boa, divertidos. Um deles aprendia coisas em português rapidamente, principalmente as bobagens. O Toninho ajudava bastante nisso.
As coisas mal feitas ou mal definidas do projeto ela já chamava de "Tabajara".
Quando fomos à Áustria ele foi super atencioso e nos levou para comer em lugares não turísticos, bons e baratos. Num dia que estávamos com muita fome ele descreveu um prato de joelho de porco servido em um restaurante de sua predileção. Na sua descrição o negócio parecia um filé de brontossauro. Fomos lá conferir. Era bom mesmo!
A mulher era mais chatinha (ou chatona, devido ao seu tamanho). Nariz empinado, não escutava muito o que os brasileiros falavam, prá falar a verdade nem aos austríacos. Nem com relação ao trabalho, nem com relação a outras coisas.
Ela adorava maracujá e comprava vários quando vinha para cá.
Certa vez entrando para uma reunião vi que ela comprou uma garrafa de suco de maracujá maguary. Eu era um dos poucos que se relacionavam bem com ela.
Como ela não entendia português, avisei que o suco era muito forte e que era necessário diluir em água. Mostrei até a proporção desenhada no frasco. Lógico, ela não deu a mínima para as minhas palavras.
Alguns minutos após o início da reunião todos a observaram enchendo um copo com o suco e mandando direto para dentro. Imaginem seu rosto segundos após a ingestão.
Ninguém falou nada, alguns seguraram o riso.
Ela olhou para mim como que dizendo: É, você falou alguma coisa sobre o suco e eu não prestei atenção.

O chefe deles às vezes vinha ao Brasil também.
Ele parecia com o Roberto Leal, principalmente o cabelo. O pessoal do projeto quando se referia a ele cantava a musiquinha: Ai bate o pé, bate o pé, bate o pé...

Abraço a todos.
Magrão.

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