Nunca me liguei muito em “souvenir”. Mesmo quando viajava, comprava "lembrancinhas" meio que por obrigação e sempre para os outros.
Sei que para alguns é importante e acabava comprando. É gostoso agradar as pessoas.
A Japinha (minha esposa) sempre fala que gosta mais de dar do que receber presentes.
Até o final da infância/adolescência eu não pensava dessa maneira. Nenhuma criança pensa, eu acho.
Esses dias observando minhas gavetas eu vi que tinha algo de cada empresa que trabalhei.
Por coincidência, a Japinha comentou a mesma coisa alguns dias depois e sugeriu que eu guardasse tudo separado numa caixa.
Tudo foi ganho e aí me dei conta que, de alguma maneira, gosto também dessas coisas.
Principalmente quando é ganho, mesmo que por obrigação, ou pró-forma, de quem te deu.
Por trás de cada um tem uma história ou curiosidade, que na maioria das vezes só a gente se lembra ou se importa.
Surgiu a idéia de postar num Blog as histórias dos suvenires. (Há controvérsias mas parece que é assim que se escreve em português no plural) .
