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Histórias e "causos" proporcionados pela vida coorporativa.
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terça-feira, 26 de julho de 2011

Projetos curtos e causos engraçados

Projetos curtos e causos engraçados.

Nos projetos curtos às vezes nem dá para conhecer direito o local ou a cidade em que estamos.
A gente fica só na correria do trabalho.
Quando o trabalho é em São Paulo, costumo ir e voltar no mesmo dia e acontece a mesma coisa.
O engraçado é que em relação às pessoas também é mais ou menos assim.
Acho que é porque nesses casos não temos tantas oportunidades de sair juntos e falar de outras coisas que não sejam relacionados ao projeto.
A maioria, inclusive eu, volta rápido para suas casas e famílias após o trabalho.
Mas é claro, também ocorrem causos.

Num projeto em Sampa, não tão curto, uma parte foi na Lapa e outra na região de Pinheiros.
Teve muitas histórias, casamento de colega e várias novas amizades. Desse projeto deverão ter outros “posts”, porém nesses dias me lembrei de dois causos dali que tem que ser contados:

O primeiro é a de um carinha que vinha comigo para Campinas num carro alugado pela empresa.
Normalmente íamos em quatro pessoas no carro, mas naquele dia só estávamos nós dois
Ele tinha comprado um presente de aniversário para sua esposa e no meio da rodovia dos Bandeirantes abriu para me mostrar.
Meu! Era uma pequena cobra e ele ficou brincando com ela entre os dedos.
Gritei para ele guardar logo aquele negócio. Ele jurava que ela “não fazia nada”.
No dia seguinte ele me contou que havia ido a uma loja de animais para comprar uma casinha para ela.
O vendedor alertou que ele deveria ter cuidado, pois esse tipo é pequeno, normalmente não ataca, mas é venenosa. Disse também que não deveria ficar brincando com ela nas mãos, pois é comum ocorrer acidentes quando ela toca com os dentes nos dedos da pessoa.
Comentei: - É... por pouco não causou um acidente, automobilístico, no dia anterior.

Outro causo foi a de uma colega Jundiaíense.
Tínhamos dois carros alugados. Um para a turma de Jundiaí e outro para a turma de Campinas.
Fim de expediente. Saí do escritório e fui ao estacionamento. Exausto, tinha ficado até mais tarde e ainda iria pegar o pessoal em outro lugar. Entreguei o comprovante e em minutos veio o funcionário desesperado.
- Cara acho que uma mulher levou seu carro.
Assustei e pensei: vai ser uma longa noite.
Comecei a pedir mais detalhes. Quando o rapaz começou a descrever a mulher... bingo! Me toquei.
Os carros alugados eram parecidos, mesmo modelo e com chaveiros iguais da mesma locadora. Haviam entregado para minha colega de Jundiaí o nosso carro.
Peguei o celular e liguei para ela. Ela estava no pedágio e só por isso atendeu a ligação. Disse que eu estava atrapalhando ela dirigindo. Quando estava começando a ficar brava comigo falei:
- Você pegou o carro errado. - Você foi até o pedágio e não percebeu? He he he.
Aí ela disse:
- Nossa! Eu tava vendo que tinha algo diferente, mas não sabia o que era. - Nossa! O rádio é outro. Bem que eu vi que na ida estava em outra emissora.
Após tudo esclarecido convenci com facilidade o rapaz do estacionamento, que ainda estava assustado, a me entregar o outro carro para que eu pudesse voltar pra casa.
Pensei: Ufa! Vou descansar.

Teve um projeto rápido, também em Sampa no bairro do Limão.
A empresa cliente era agradável de trabalhar, mas o local era péssimo. Algumas quadras da marginal num lugar ermo.
Lá fiz muitos amigos. Já conhecia o Ramiro do projeto de Porto Alegre, a Vera conheci lá e como foi na época em que ela se casou ficou marcado na lembrança. O gerente de projeto do lado do cliente se chamava Michael. Era um Dinamarquês, tinha mais ou menos 2,05 m de altura. Como normalmente é difícil eu ter que olhar para cima para conversar com alguém, isso também marcou. Tinham dois Marcelos, os dois muitos legais. Um deles foi com o Michael desfilar no carnaval do Rio, muitas histórias. A equipe estava bem unida e ficou uma amizade legal, apesar do curto tempo de trabalho juntos.

Projeto em Guarulhos, pessoal também legal. Local feinho, feinho. Ao lado da via Dutra.
Tinha um rapaz de Itapira. A cidade tem fama de ser de malucos, devido aos vários hospitais psiquiátricos de lá. O “figuraça” confirmava um pouco isso.
Dizia que conhecia toda a cidade e tinha mais de 20 mil amigos lá. Contou a lenda de um dragão supostamente enterrado sob a cidade e que um dia vai se levantar e destruir toda a região.
Disse que o apelido da cidade é “A linda”.
Pesquisei sobre o apelido e é verdade. Existe também uma lenda urbana sobre esse dragão, mas isso não impediu que “zoássemos” muito com ele. Ele ficava o tempo todo vendo os aviões que decolam do aeroporto dizendo que um dia iria ver um “stolando”.
Tive que passar algumas noites em claro por conta desse projeto.
Isso passa.
Uma vez por semana almoçávamos no restaurante “Caipira” na Dutra..
O Marcio, a Beth, o Amilton, o Betão, a Dani, o Webert e lógico o Itapira eram minhas companhias costumeiras. Comida excelente. Fui com esse pessoal algumas vezes ao boliche também. Diversão garantida.
Às vezes pintava também um joguinho de sinuca no horário de almoço com o Fabio e o Petterson.
Isso fica.
Da cidade em si, ôôô lugar descuidado. A única coisa que me lembro de agradável é o parque Maia.

Outro desses projetos “relâmpagos” foi em Piracicaba, cidade vizinha da cidade onde nasci Limeira.
A cidade está diferente, é agradável, sempre gostei de lá.
Relembrei do sotaque característico (divertido), da ESALQ, do rio Piracicaba. Não encontrei as pamonhas, mas ainda tem muito caldo de cana vendendo na rua.