Olá pessoal,
Fiz uma viagem para a Áustria, mas como os vôos pela TAP (empresa aérea Portuguesa) tinham lugares
e a passagem estava com preço bom, a secretária resolveu comprar por essa
companhia.
Não se deu conta que tinha longo tempo de espera em Lisboa na ida e
pernoitar em Lisboa no vôo de volta.
Depois descobri que isso é uma política da TAP juntamente com o órgão de
turismo de Portugal. O intuito é que se conheça um pouco do país e tenha vontade de voltar a
turismo.
O hotel para esse pernoite é cortesia da TAP.
Quando soube disso achei a iniciativa interessante e pensei: até que os
"patrícios" são inteligentes.
Estava com colegas do trabalho e embora não precisássemos pernoitar na ida
tivemos um tempinho para passear pela cidade.
Fomos até aqueles lugares de informações turísticas no aeroporto e aí
comecei a me sentir em Portugal, daquele que a gente ouve falar.
Tive o seguinte diálogo com a atendente:
- Ficaremos por volta de 5 horas em Portugal o que podemos fazer?
- Pode fazer o que quiser.
- Sim, mas vocês tem algum passeio que dure mais ou menos esse tempo para
nos sugerir?
- Não.
Nesse meio tempo uma colega falou - Já estive aqui e me lembro de um local
onde podemos comprar “souvenirs” e comer pastéis de Belém só não me lembro
bem o nome do local.
Continuei minha conversa com a atendente.
-Você sabe onde podemos comer pastéis de Belém?
-Em Belém. Ora pois.
-Sim mas em Lisboa não há um local para comer pastéis de Belém?
-Não. Se querem comer pastéis de Belém tens que ir a Belém, ora pois.
-Não existe algo similar ao pastel de Belém por aqui?
-Sim, mas não são de Belém.
- E quanto custa + ou - uma corrida de táxi até lá?
-Não sei.
Nesse ponto desistimos e fomos direto falar com um taxista.
O cara era jovem bem solicito e nos levou ao castelo de São Jorge dizendo
que era muito melhor que ir ao centro, realmente é muito legal com uma vista
maravilhosa da cidade e do Tejo.
Na volta quando passando novamente por Lisboa tínhamos direito ao pernoite,
descobri no último momento que me colocaram no mesmo quarto que uma colega
que viajava comigo.
Fui até o balcão da TAP e me informaram: para economizar colocamos pessoas
do mesmo sexo e que fazem a reserva em conjunto no mesmo quarto.
Perguntei:
-Que língua se fala aqui?
-Português, ora pois.
-Me chamo Celso e a pessoa que vocês colocaram no mesmo quarto que eu se
chama Maria.
Achei que ela entenderia a indireta.
Não entendeu. Tive que explicar que não éramos do mesmo sexo.
Desse ponto para frente ela foi bem solicita ligou para o hotel e
conseguimos quartos separados.
No último instante me entregou um papel dizendo -O senhor não precisa pagar
o táxi. Basta entregar esse comprovante para o taxista no final da corrida, mas
atenção não fale nada ao taxista até chegar no hotel senão ele não te leva.
Curioso, segui as instruções e descobri que quem paga a corrida é o hotel só
que isso não é muito claro nem para o hotel e nem para o taxista.
A tarde fui passear pela cidade naqueles bondes de turismo pelo centro
velho.
É cheio de ladeiras e ruas estreitíssimas
O motorneiro conseguiu bater o bonde em um caminhão parado perto dos
trilhos. Riscou o bonde de fora a fora.
Começou uma discussão lusitana pra ver quem era o culpado, foi hilário, um
brigava porque o outro parou perto dos trilhos, o outro perguntava por que o
bonde não parou se não dava para passar.
Só eu entendia a discussão e dava risada, a maioria dos turista não entendia
uma palavra em português e ficava me olhando tentando entender porque eu ria
da trágica situação. A discussão só terminou quando 15 minutos depois chegou
outro bonde e obviamente não conseguia passar.
Detalhe: por muito pouco quando foi passar não bateu no caminhão também.
A parte boa, é que comi uma bacalhoada maravilhosa perto elevador de Santa Justa e a
sobremesa foi pastéis de nata, já que pastéis de Belém, só em Belém, ora
pois.
Falou moçada até o próximo.
Magrão.
Fiz uma viagem para a Áustria, mas como os vôos pela TAP (empresa aérea Portuguesa) tinham lugares
e a passagem estava com preço bom, a secretária resolveu comprar por essa
companhia.
Não se deu conta que tinha longo tempo de espera em Lisboa na ida e
pernoitar em Lisboa no vôo de volta.
Depois descobri que isso é uma política da TAP juntamente com o órgão de
turismo de Portugal. O intuito é que se conheça um pouco do país e tenha vontade de voltar a
turismo.
O hotel para esse pernoite é cortesia da TAP.
Quando soube disso achei a iniciativa interessante e pensei: até que os
"patrícios" são inteligentes.
Estava com colegas do trabalho e embora não precisássemos pernoitar na ida
tivemos um tempinho para passear pela cidade.
Fomos até aqueles lugares de informações turísticas no aeroporto e aí
comecei a me sentir em Portugal, daquele que a gente ouve falar.
Tive o seguinte diálogo com a atendente:
- Ficaremos por volta de 5 horas em Portugal o que podemos fazer?
- Pode fazer o que quiser.
- Sim, mas vocês tem algum passeio que dure mais ou menos esse tempo para
nos sugerir?
- Não.
Nesse meio tempo uma colega falou - Já estive aqui e me lembro de um local
onde podemos comprar “souvenirs” e comer pastéis de Belém só não me lembro
bem o nome do local.
Continuei minha conversa com a atendente.
-Você sabe onde podemos comer pastéis de Belém?
-Em Belém. Ora pois.
-Sim mas em Lisboa não há um local para comer pastéis de Belém?
-Não. Se querem comer pastéis de Belém tens que ir a Belém, ora pois.
-Não existe algo similar ao pastel de Belém por aqui?
-Sim, mas não são de Belém.
- E quanto custa + ou - uma corrida de táxi até lá?
-Não sei.
Nesse ponto desistimos e fomos direto falar com um taxista.
O cara era jovem bem solicito e nos levou ao castelo de São Jorge dizendo
que era muito melhor que ir ao centro, realmente é muito legal com uma vista
maravilhosa da cidade e do Tejo.
Na volta quando passando novamente por Lisboa tínhamos direito ao pernoite,
descobri no último momento que me colocaram no mesmo quarto que uma colega
que viajava comigo.
Fui até o balcão da TAP e me informaram: para economizar colocamos pessoas
do mesmo sexo e que fazem a reserva em conjunto no mesmo quarto.
Perguntei:
-Que língua se fala aqui?
-Português, ora pois.
-Me chamo Celso e a pessoa que vocês colocaram no mesmo quarto que eu se
chama Maria.
Achei que ela entenderia a indireta.
Não entendeu. Tive que explicar que não éramos do mesmo sexo.
Desse ponto para frente ela foi bem solicita ligou para o hotel e
conseguimos quartos separados.
No último instante me entregou um papel dizendo -O senhor não precisa pagar
o táxi. Basta entregar esse comprovante para o taxista no final da corrida, mas
atenção não fale nada ao taxista até chegar no hotel senão ele não te leva.
Curioso, segui as instruções e descobri que quem paga a corrida é o hotel só
que isso não é muito claro nem para o hotel e nem para o taxista.
A tarde fui passear pela cidade naqueles bondes de turismo pelo centro
velho.
É cheio de ladeiras e ruas estreitíssimas
O motorneiro conseguiu bater o bonde em um caminhão parado perto dos
trilhos. Riscou o bonde de fora a fora.
Começou uma discussão lusitana pra ver quem era o culpado, foi hilário, um
brigava porque o outro parou perto dos trilhos, o outro perguntava por que o
bonde não parou se não dava para passar.
Só eu entendia a discussão e dava risada, a maioria dos turista não entendia
uma palavra em português e ficava me olhando tentando entender porque eu ria
da trágica situação. A discussão só terminou quando 15 minutos depois chegou
outro bonde e obviamente não conseguia passar.
Detalhe: por muito pouco quando foi passar não bateu no caminhão também.
A parte boa, é que comi uma bacalhoada maravilhosa perto elevador de Santa Justa e a
sobremesa foi pastéis de nata, já que pastéis de Belém, só em Belém, ora
pois.
Falou moçada até o próximo.
Magrão.
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